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SEFAZ e o Cruzamento de Dados Bancários: O Que Todo Contribuinte Precisa Saber?

Recentemente, muitos contribuintes notaram que a Secretaria da Fazenda (SEFAZ) tem acessado informações de movimentações bancárias do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal por meio do SIGET (Sistema Integrado de Gestão de Tributos). Esses dados incluem, entre outros, valores recebidos via Pix, transferências e depósitos.

A prática, que já ocorre desde 2018/2019, tem se intensificado com o aumento da fiscalização eletrônica. Agora, mais do que nunca, é fundamental que empresas e autônomos estejam atentos à conformidade fiscal, evitando divergências entre o faturamento declarado e os valores movimentados em contas bancárias.

Como Funciona o Cruzamento de Dados?

  1. Bancos Enviam Informações à SEFAZ
    • Instituições financeiras repassam mensalmente dados de transações (incluindo Pix) para os fiscos estaduais.
    • O cruzamento é feito automaticamente com as declarações de faturamento (como o Simples Nacional ou Lucro Presumido/Real).
  2. Notificação em Caso de Divergência
    • Se os valores bancários ultrapassarem o faturamento declarado, o contribuinte pode ser notificado para prestar esclarecimentos.
    • A omissão de receita caracteriza sonegação fiscal, sujeita a multas e inclusão em dívida ativa.
  3. Consequências para o Contribuinte
    • Autuação fiscal e cobrança de impostos retroativos (com juros e correção).
    • Inclusão em editais de débitos fiscais, afetando a imagem do negócio.
    • Restrições como protesto de CPF/CNPJ e dificuldade em obter crédito.

Por Que Isso Está Acontecendo Agora?

  • Fortalecimento da Fiscalização Eletrônica: Com a digitalização, os fiscos têm mais ferramentas para identificar inconsistências.
  • Popularização do Pix: Como as transações são rastreáveis em tempo real, tornaram-se alvo prioritário da fiscalização.
  • Lei 13.988/2020: Permite que a Receita Federal e SEFAZ acessem dados bancários sem necessidade de autorização judicial.

Como se Proteger?

  1. Declare Todo Faturamento
    • Inclua valores recebidos por Pix, transferências e até vendas informais.
  2. Mantenha Documentação Organizada
    • Notas fiscais, extratos bancários e controles financeiros devem bater com as declarações.
  3. Atualize-se Sobre Obrigações Fiscais
    • Empresas do Simples Nacional devem ficar atentas ao limite de faturamento (R$ 4,8 milhões em 2025).
  4. Conte com Apoio Contábil
    • Um profissional especializado ajuda a evitar erros e regularizar situações pendentes.

SEFAZ está cada vez mais rigorosa no cruzamento de dados, e contribuintes despreparados podem enfrentar autuações pesadas. A melhor estratégia é a prevenção: declare corretamente, organize seus registros e busque orientação contábil antes de uma notificação.

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